Mês: agosto 2017

Dr. Marco Liva – Descanse em paz

 

Dr. Marco Liva, da Fundação Cândia, nos deixa em vida com grande sentimento de pesar, contudo, cremos que Deus está no comando e que sua história servirá de exemplo para seus familiares, amigos e aos que lhe conheceram.

Agradecemos infinitamente as parcerias realizadas por você representando a FUNDAÇÃO MARCELO CÂNDIA  a nossa instituição.

Somos honradas por conhecer e conviver com esse anjo de luz que iluminou a terra e a vida de tantas pessoas que você ajudou e nem tiveram o prazer de te conhecer.

Por tudo, com grande fé e esperança, cremos que já foi acolhido pelo Pai Celestial,

e  viverá em nossos corações uma memória constante da sua lembrança de vida e dedicação ao próximo.

Eternas saudades!

Irmãs Medianeiras da Paz

Irmã Maria Luíza Mota da Silva

Diretora Administrativa do Hospital e Maternidade Santa Maria e Vice Coordenadora do Instituto Social das Medianeiras da Paz

2017: marca do cinquentenário e de novas conquistas para o HMSM

O Hospital e Maternidade Santa Maria (HMSM) chega no ano de 2017, aos 50 anos de funcionamento, servindo ao povo de Araripina e região. A instituição, sob a administração das Irmãs Medianeiras da Paz, no momento em que atinge valoroso marco temporal, comemora também a evolução da sua estrutura física, com a conquista de novos serviços e importante  modernização dos conceitos de gestão, exigidos nos dias atuais.

Neste sentido, acompanhando uma tendência já consolidada de administração, a organização estabeleceu a sua base de planejamento estratégico, esculpida por três conceitos fundamentais: Missão, Visão e Valores.

A atual direção do HMSM primou pelo planejamento para que assim possa aprimorar os serviços prestados à população, reforçando a relevância deste equipamento hospitalar.

 

Na celebração dos 50 anos, o trabalho não para

Na última sexta feira (04), a equipe gestora, colaboradores do HMSM e representantes das organizações da sociedade civil, reuniram-se para apresentação do Projeto de Engenharia para construção desta importante obra: a UTI – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Antes de um sonho, um verdadeiro clamor das cerca de 300 mil pessoas que vivem na região do Araripe.
A Irmã Maria Luíza Mota da Silva, diretora administrativa do HMSM, na ocasião representando também as companheiras Medianeiras da Paz, mostrou a necessidade da implantação deste centro e a necessidade de uma ação rápida, somando os esforços de todos para que o projeto se torne realidade no mais curto espaço de tempo.
O encontro durou cerca de duas horas e várias opiniões e sugestões foram levantadas pela plateia formada pelos representantes:

Regina Torres Lage – Médica e diretora clínica do HMSM
Alexandre Arraes Lage – Médico
José Ronaldo – Compesa
João Durant – Rotary Clube de Araripina
Nilton Jacó – Loja Maçônica Luz, Liberdade e Justiça
Francisco Tadeu de Lima – Empresário
Ederval de Barros Griz Júnior – Loja Maçônica Luz Liberdade e Justiça
Hemã Bandeira Portela – SINDUSGESSO
Carlos Alberto de Sousa Silva – Loja Maçônica Evolução e TArabalho
Pedro Henrique Batista – Engenheiro
Airton Arraes Lage – Consultor
Antônio Viana Brasil – Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Josefa Luiza Laurentino – Lions Clube de Araripina
Richard Alencar – SESC LER – Araripina
Daniela Batista – Empresária
Renam Bihum – Loja Maçônica – Loja Maçônica Luz, Liberdade e Justiça
Maria Itamar Ramos – Gerencia Regional de Educação
Richard Alencar – SESC LER – Araripina
Kécia Mayane Lopes – SENAI Araripina

Após a explanação de todas as variáveis para a execução do projeto, os presentes se disponibilizaram a compor a comissão de trabalhos que irá, a curto prazo, trabalhar para a elaboração dos demais projetos de engenharia. Em seguida, buscarão fazer chegar as esferas governamentais e organizações da sociedade. Com isso, as Irmãs Medianeiras da Paz e a direção do hospital, esperam por um fim nesta grande demanda. Uma ideia, uma semente plantada e agora um grupo de trabalho para seguir o lema do missionário religioso e fundador do hospital Dom Antônio Campelo: “Tudo faremos pelos eleitos”.

Como fazer com que a espiritualidade se torne parte do nosso dia?

A espiritualidade precisar ser um exercício diário de fé e reconhecimento da presença de Jesus

Cultivar a espiritualidade ainda não faz parte do cotidiano de muitas pessoas. Pouco se compreende que esse exercício é um pilar determinante na sustentação da interioridade e de uma qualificada participação na vida social. Por isso, muitas dinâmicas estão comprometidas. Ilusoriamente, pensa-se – talvez por forças de secularismos, excesso de racionalizações ou imediatismos – que a espiritualidade é opcional, mais apropriada para alguns mais devotos. Na verdade, a espiritualidade é indispensável para sustentar a vida de todos em parâmetros qualificados. Assim, um permanente desafio é estar em sintonia com o que diz o salmista nas Sagradas Escrituras: “Desde a minha concepção me conduzistes, e no seio maternal me agasalhastes. Desde quando vim à luz vos fui entregue, desde o ventre de minha mãe sois o meu Deus”.

A humanidade, mesmo emoldurada por diferentes manifestações confessionais e religiosas, não prioriza o hábito de cultivar a espiritualidade. As consequências são o comprometimento da vida, com equívocos nos critérios que regem discernimentos e escolhas, a prevalência da mediocridade na emissão de juízos e nas iniciativas que deveriam corresponder à dignidade própria do ser humano, na sua inteireza. A cultura da dimensão espiritual no cotidiano significa reconhecer a presença de Deus no lugar que Lhe é próprio, conforme ensina o salmista, em oração: “Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude. Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo. Vosso louvor transborda nos meus lábios, cantam eles vossa glória o dia inteiro. Não me deixeis quando chegar minha velhice, não me falteis quando faltarem minhas forças. Eu, porém, sempre em vós confiarei, sempre mais aumentarei vosso louvor”.

Como-fazer-com-que-a-espiritualidade-se-torne-parte-do-nosso-diaFoto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O exercício da espiritualidade

O lado espiritual não é apenas uma parte da existência. Trata-se de alicerce para a vida, cultivado pelo desenvolvimento da competência de se contemplar, isto é, tornar-se capaz de mergulhar no sentido mais profundo de cada ser, de cada criatura, superando superficialidades. E a oração é, por excelência, a experiência do exercício da espiritualidade. Causa empobrecimento considerar a oração como um recurso de poucos, para momentos passageiros de aflições maiores. As preces possibilitam o enraizamento de si mesmo na verdade e na fonte do amor que é Deus. Tertuliano, reconhecido escritor dos primeiros anos da era cristã, destaca a força da oração, ao comentar: “nos tempos passados, a oração livrava do fogo, das feras e da fome. Agora, a oração cristã não faz descer o orvalho sobre as chamas, ou fechar a boca de leões, nem impede o sofrimento. Mas, certamente vem em auxílio dos que suportam a dor com paciência, afasta as tentações, faz cessar as perseguições, reconforta os de ânimo abatido, enche de alegria os generosos, acalma tempestades, detém ladrões, levanta os que caíram, sustenta os que vacilam e confirma os que estão de pé”.

A oração possibilita ao humano experimentar o deserto de seu próprio ser. Leva-o a reconhecer sua condição solitária e pobre, para explicitar sua dependência de Deus. O lado espiritual de cada pessoa é que lhe permite assumir e conquistar a humanidade verdadeira e integral. Na espiritualidade, cultiva-se o silêncio que faz da própria vida um ouvir determinante, gera-se a competência para o diálogo que promove a cultura do encontro e quebra, com propriedade, a rigidez da mesquinhez.  A experiência espiritual qualificada é que nos permite cultivar e aproveitar os nossos dons, edificando a unidade interior básica, que permite a inteireza moral e existencial. Quando se compromete essa unidade, a conduta pessoal sofre com reflexos negativos. E o caminho da espiritualidade, que possibilita uma condição humana qualificada, não pode ser trilhado apenas com a própria força, nem mesmo unicamente com a luz da razão. Trata-se de percurso impulsionado pelo Espírito Santo, que está presente em cada um dos que cultivam a abertura para receber seus dons.

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A humanidade carrega um fardo pesado por não compreender a importância de cultivar a espiritualidade. Por isso, o cidadão contemporâneo fica moralmente enfraquecido gerando os descompassos que degradam o mundo. Assim, o investimento para transformar a realidade exige, de cada um, cultivar o lado espiritual. Eis o caminho que é fonte de soluções para os muitos problemas enfrentados pela humanidade.